domingo, novembro 23, 2008

lost words


Recolho-me aqui, neste quadrado, onde o claro das paredes contrasta com o escuro do chão; onde a fragância das flores me convida a ficar...mais um pouco...
Tudo é madeira à minha volta.
Neste espaço onde me recolho para fugir dos ruidos lá fora.
Neste espaço, meu, onde ninguém me encontra, onde posso ficar mais um pouco... a reflectir.
O silêncio... O silêncio que fala e me diz para (me) deixar estar, para deixar passar mais um dia.
Neste bloco, semi gélido, onde o único calor que existe é artificial, ponho a minha mente em pausa. Não sei em que pensar; não sei sequer se quero pensar. Opto apenas por estar. Apenas ficar... mais um pouco... enquanto me é possível escutar, nas lembranças, todas as cores, todos os cheiros, tudo o que é teu.
Amo-te.

quarta-feira, novembro 12, 2008

Subscrevo


Não há razão para que nos escondamos do amor, do fazer amor,
do fazer sexo, do foder... Chamem-lhe o que quiserem
mas façam-no sem vergonhas, sem arrependimentos e
com muita vontade.
Proporcionem-vos os melhores momentos!
Dêm largas à imaginação!
Amem-se!
:)

terça-feira, novembro 11, 2008

To... ... ... ...

“Não se pode ter muitos amigos e mesmo os poucos amigos que se tem, não se podem ter tanto como nos apetecia. Para não passar mal, aprende-se a economia da amizade, ciência um bocado triste e um bocado simples que consiste em ampliar os gestos e os momentos de comunidade para compensar os grandes desertos de silêncio e de separação que são normais.
Como por exempo? Como, por exemplo, abrir mesmo os braços e dar mesmo um abraço. Dizer mesmo na cara de alguém «Tu és um grande amigo» e ser mesmo verdade. Acho que não é de aproveitar todos os momentos como se fossem os únicos, porque isso seria uma forma de paixão, mas antes estarmos com os amigos, nos poucos momentos que se têm, como se nunca nos tivéssemos separado.
A amizade é uma condição que nunca pode ser excepcional. Tem de ser habitual e eterna e previsível. E a economia dela nota-se mais quando reparamos que, sempre que não estamos com os nossos amigos, estamos sempre a falar deles. É bom dizer bem de um amigo, sem que ele venha a saber que dissemos. E ter a certeza que ele faz o mesmo, pensando que nós não sabemos.
A amizade vale mais que a razão, o senso comum, o espírito crítico e tudo o mais que tantas vezes justifica a conversação, o convívio e a traição.
A amizade tem de ser uma coisa à parte, onde a razão não conta.
Ter um amigo é como ter uma certeza. Num mundo onde certezas, como é óbvio, não há.”


Miguel Esteves Cardoso, in ‘Os Amigos e os Amigalhaços`



Aos meus amigos, sei que digo (talvez não tantas vezes quanto quero) o quanto gosto deles. Não é que tenha muitos, mas de entre os que conheço, os que convivo, os que partilho, os que gosto e os que amo, posso considerar-me uma pessoa feliz.
Saudades, tenho de muitos. Abraços, apetece-me dar a todos mas hoje, limito-me a oferecer-lhes, a oferecer-vos, este pequeno trecho.



Boa semana a quem cá lê ( e a quem não lê tb! => )

sexta-feira, novembro 07, 2008

Um momento de...aborrecimento!

Adormeço,
em cada palavra,
em cada sentir,
em cada pensar...
Adormeço.
É assim que quero ficar...
Deixem-me estar.
Ontem foi assim,
Hoje assim é,
Amanhã não quero isto pra mim
mas, hoje...
Hoje deixem-me estar!
Bjos e abraços... grátis! =)

Apresento-vos o TOPAS,
o amor-da-minha-bida!
:)

terça-feira, novembro 04, 2008

simplesmente porque gosto

Penso. A cabeça segue em círculos morosamente viciantes e há algo que me bloqueia. Uma arritmia ilusória que me deixa neste estado zen e com uma incapacidade para perceber se efectivamente estou bem ou não!
É complexa a nossa cabeça. São complexas as pessoas. Tornam-se complexas as (simples) ideias quando não conseguimos desligar delas.
Tenho a ideia que todos temos – e usamos – a capacidade para pensarmos pela cabeça dos outros, em relação a nós. E se isso nos pode aliviar (porque acredito que os pensamentos que temos, pelos outros, são exactamente os nossos em relação a nós próprios) pode também acordar e alimentar, enquanto o permitimos, uma raiva miudinha que incomoda à medida que o tempo vai passando. Talvez o tenha feito por demasiado tempo; talvez o tenham feito em relação a mim e hoje, com essas ideias solidificadas, torna-se mais difícil destruí-las ou alterá-las.
Considero-me uma pessoa boa, isto é, uma pessoa que pratica e acredita no bem; aceito as minhas diferenças em relação aos demais e tento incorporar-me deles para a minha percepção ser mais real. Por vezes até acredito que conseguimos sentir da mesma maneira, demonstrando-o porém de formas diferenciadas, por sermos seres singulares e, todos, muito particulares.
Tenho procurado cimentar as minhas actuais mudanças através dum livro que “mudou a minha vida”.
Em “Conversas com Deus I” li:

«Todas as acções humanas são motivadas, ao nível mais íntimo, por uma de duas emoções medo ou amor. Na verdade, existem apenas duas emoções – apenas duas palavras na linguagem da alma. (…)
Todos os pensamentos humanos e todas as acções humanas assentam no amor ou no medo. Não há mais nenhuma motivação humana e todas as outras ideias nada mais são que derivações destas duas. São apenas versões diferentes – variantes sobre o mesmo tema.
Pensa bem e verás que é verdade. É a isso a que Eu chamo o Pensamento Orientador. Um pensamento por detrás do pensamento. É o primeiro pensamento. A força primordial. A energia pura que acciona o motor da experiência humana. E é assim que o comportamento humano produz experiência repetida após experiência repetida; é por isso que os seres humanos amam, em seguida destroem e depois tornam a amar: existe sempre a oscilação de um sentimento para outro. Amor gera medo, gera amor, gera medo…
(…)
A primeira coisa que te preocupa depois de dizeres “Amo-te” é se terás a mesma resposta. E se a tiveres passas de imediato a preocupar-te com a hipótese de vires a perder o amor que acabaste de encontrar. E, assim, toda a acção se transforma numa reacção – defesa contra perda – mesmo quando procuras defender-te contra a perda de Deus.
Mas se souberes Quem Tu És – que és o ser mais magnifico, mais espantoso, mais esplêndido que Deus criou – nunca terias medo. (…) Mas não sabes Quem Tu És e julgaste muitíssimo inferior.»

Parece-me que sim. Chego à conclusão, por diálogos maiores ou menores que tenho com as pessoas, que é exactamente assim que se processa a nossa essência.





De repente bloqueei!
Mantenho os meus pensamentos semi direccionados para verdades com as quais contactei, pela primeira vez, numa noite muito próxima.
Jamais me julguei tão especial, tão importante na vida de algumas pessoas; na vida de quem exactamente tão importante e especial é para mim. A reciprocidade de sentimentos é o resultado mais óbvio da atracção que podemos surtir quando realmente acreditamos em alguma coisa, por isso… «Não deves é rotular e ajuizar enquanto estiveres a fazer qualquer coisa. Pois cada circunstância é uma dávida e em cada experiência oculta-se um tesouro.» (Walsch)



Aqui termino :)




«E não te esqueças de quem és no momento em que te vires rodeada de quem não és. Mas louva a criação mesmo enquanto procuras alterá-la. E fica sabendo que aquilo que fazes na altura da tua maior provação pode ser o teu maior triunfo. Pois a experiência que crias é um testemunho de Quem Tu És – Quem Tu Queres Ser!»






bjos e abraços... grátis! :)