terça-feira, janeiro 31, 2006

Gosto de ti!



"Parecia fácil, mas havia confusão. Já não sabia se dizer sim ou não... Entrar na "onda" era fácil de aguentar; o que assustava era como ía acabar...
Os pensamentos começaram a correr e, de repente, eu já estava sem saber se tudo aquilo em que eu sempre acreditara (no meio de toda esta loucura) ía acabar por ser só mais uma mentira..."
(S.T.)

... Parece que não consigo pensar!
Nunca sabemos o fim das coisas, certo?!? Mas às vezes dá vontade... Saber se o que fizemos era o que realmente deveria ter sido feito ou se, por seguirmos um instinto, deitamos tudo a perder... Quero acreditar que não! Que não é assim... Que quando sentimos que há reciprocidade não temos de temer o que se deseja e transformá-lo num instante de loucura...
Estou bem; obrigado!


«Obrigado,
Sinto-me tão abençoado
Sem ti nada disto era real
Eu sou a rima e tu o instrumental...»
(B.Ac)

sábado, janeiro 21, 2006

And if...


"If I die tomorrow
I'll be alright because I believe
that after we gone the spirit carries on..."
(DreamTheater)

quinta-feira, janeiro 19, 2006


«Sou um ser da noite que mora no escuro
Um grito sufoca dentro das paredes ocas
Eu levanto-me e avanço para elas mas elas são loucas...
Não tem nada para dizer, decifro o sentido e quebra-se o muro
Algo me diz que a presa espera lá fora
Eu percorro os danados corredores da solidão
Minha fome aperta, devora
Eu cravo os meus dentes, no teu pescoço, no seu coração...
Ao lamber os lábios, após saciado
Avanço na rua, com esperança, seguro...
Com a alma nas mãos, esperançado
Corrompendo o escuro...
Sou vampiro porque me alimento de sangue
Mas isso não revela ser um dos meus
Mas apenas o meu pensamento infame
Que se revolta, me impulsiona e me faz querer dos seus...
Ao chegar ao meu humilde quarto
Deito-me no caixão
Não é grande coisa, é um facto,
Sou apenas um sanguinario afundado na solidão!»
Christina McWarrington
01/05/2005

quarta-feira, janeiro 18, 2006

Para uma amiga...


Vou chamar-lhe Pilar; não que tenha algum significado especial mas apenas por ser o que está escrito no placard negro que tenho à minha frente... Soa-me bem para um nome fícticio!
Conheci-a à 4 anos, no meu primeiro de faculdade, e desde à 3 que nos tornamos, não inseparáveis mas muito amigas.
A Pilar tem um sorriso contagiante e bonito. Ela é bonita! Mas aquele sorriso muitas das vezes soa a falso. Digo-o não no sentido prejurativo mas porque lhe sinto tristeza e angustia...
Como já cá postei uma vez, e apesar das palavras não terem sido (todas) minhas, nem sempre a tristeza é má... Pode fazer parte d momentos necessários e dos quais tiramos até proveito.
São muitas as vezes em que sinto necessidade de tristeza e onde nela vou buscar a coragem para exteriorizar sentimentos reprimidos. Uma tristeza pura e melancólica que faz parte de mim.
Na Pilar vejo a tristeza do luto! Luto pelo que à muito (penso) já ter perdido... O luto por si... Não só, mas principalmente por si...
Quando nos entregamos a alguém, de alma e coração, inconscientemente acabamos por exigir uma certa reciprocidade.
Amar é dar sem limites, dar sem esperar nada em troca, mas penso que não há quem negue que uma relação entre duas pessoas jamais sobrevirá enquanto apenas uma dessas pessoas investir na mesma. Talvez seja aqui a altura ideal para questionar: Será isto o amor??
Eu própria passei pela angustia, pela dor de ter de aceitar que a minha relação tinha chegado ao fim... Para mim não fazia sentido, afinal eu amava-o demais... Eu dava tudo para que a nossa relação estivesse bem, para que ele estivesse feliz... Amor, compreensão, carinho, ternura, sexo...
Hoje sei que cresci com este fim. Sei que o sofrimento que muitas das vezes ainda se manifesta pela mesma razão (se bem que de forma diferente) foi necessário no meu crescimento como pessoa e na (re)construção da minha auto-estima.
Basicamente, o que quero transmitir à Pilar (e, eventualmente, a todas as pessoas que lerem este post e que se possam encontrar na mesma situação) é que já diz o velho ditado que "mais vale só do que mal acompanhado", logo às vezes a decisão de estar sozinha pode ser a mais plausível e benéfica.
Na altura em que a minha depressão foi diagnosticada, uma grande amiga teve a feliz ideia de me oferecer um livro intitulado Mulheres que amam demais com o qual muito me identifiquei.
Nós, mulheres que amamos demais, temos um terrivel medo de ficarmos sozinhas pois somos extremamente inseguras... Tal como eu, também tu, Pilar, és uma dessas mulheres, não fossem as infinitas vezes com que te identificaste...
E então?!? Tens tantas qualidades, defeitos, mas tanto amor para dar aos que te rodeiam que gostaria que enfrentasses esse teu medo e permitisses a ti própria a felicidade de encontrar o amor!
... Olha pra mim ... Estou sozinha à 7 anos. Não me sinto feliz por isso, claro, mas tenho hoje a noção que só com o fim tive a oportunidade de viver, de conhecer e, aos pouquinhos, de recuperar o de mais valioso que tenho em mim: o amor.
É um processo longo e doloroso, uma escalada carregada de altos e baixos (e estes são sempre terrivelmente terriveis) mas o fim de uma coisa poderá (e dará, certamente) inicio a outra que só será pior se tu deixares.
Coragem amiga! Para qualquer decisão que tomes estarei sempre ao teu lado e ajudar-te-ei sempre na busca desse maravilhoso, mas verdadeiro, sorriso!
Já agora, e como diz um amigo meu, vale a pena pensar nisto!!...
(Estive a reler o que escrevi e muito mais havia para falar acerca do assunto... Talvez numa próxima ocasião!)
AnAndrade

sábado, janeiro 14, 2006

Aceitam-se respostas...



... em qualquer idioma ou dialecto!

A.A.


sexta-feira, janeiro 06, 2006

...Miss you...

Kiss

segunda-feira, janeiro 02, 2006

... Cada vez mais





... Sobra cobardia e falta de coragem até para ser feliz ...


Quantas vezes, nesta vida, a nossa alma é ferida e cantamos a soluçar?...

Quantas vezes nós nos rimos escondendo o que sentimos, com vontade de chorar?...

AnAndrade