sábado, outubro 07, 2006

A coisa

Não sei se realmente é um sinal da coisa ou apenas aquilo que as pessoas têm por hábito chamar coincidência. Não sei!
A única coisa que me invade momentaneamente é a lembrança daquele sonho onde me voltei a emaranhar na mesma teia.
Ainda desfalecida, acordo sufocada ao perceber que tudo se mostra em fantasia. Acordo e vejo o real enquanto deslizo os dedos na cara ainda húmida.
...
O que mais me desidrata é a confusão instalada entre o ponderar e o ignorar, entre o agir e o sentir. A palavra mais efémore vinga-se nas emoções que me penetram as veias e fazem brotar a temperatura ideal a todo o meu corpo.
Tudo se apaga.
Fecho os olhos e ganho esperança de não voltar ao mesmo lugar.
No escuro, a cabeça questiona o vazio das palavras, o poder dos pensamentos, a unicidade de um ser...

(A coisa permanece viva mas agora dorme e não quer perturbar ninguém!)

(By me)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o alivio no acordar de um sonho nem sempre é certo, muitas vezes o sonho é tão real que me custa a situar, no tempo, no espaço, e sonho acordado, paralisado pelo medo...

segunda out. 09, 09:46:00 da tarde WEST  
Anonymous Anónimo said...

enquanto a tens adormecida em ti vai juntando forças para quando ela se quiser manifestar.
sê feliz ana.
tu mereces.

bjs, tu sabes de quem.

sábado out. 14, 03:58:00 da tarde WEST  

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