quinta-feira, outubro 06, 2005

Retrato

«Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida
A minha face?»

(Cecilia Meireles)

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Bjs pra todos


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Cara Ana,

Nós somos inevitavelmente aquilo que achamos de nós mesmos.

Quem se acha bom, cheio de energia, cheio de amor próprio, forte, dinâmico, etc... acabará por ser tudo isso, porque o seu inconsciente (imperceptivelmente, trabalhando em silêncio) se encarregará de o tornar nisso mesmo.
A mesma lei também é válida para quem tem sentimentos negativos em relação a si mesmo: eu conheço uma pessoa que passou a vida toda doente de verdade, sem nunca ter tido nada! Só porque se achava doente!!!


Crer é poder. Ter fé (ou acreditar, se preferires) é poder.


Se acreditarmos em nós mesmos, nas nossas potencialidades, nas nossas qualidades, etc... tornar-nos-emos em tudo o que acreditamos, quase sem nos apercebermos disso.
Acreditarmos em nós mesmos é o primeiro passo para a felicidade.
Isto que escrevo aqui no papel, faço todos os dias na vida real.

Quem acreditará em nós se nós mesmos não acreditarmos? Quem gostará de nós se nós mesmos não gostarmos?


Beijos e um óptimo fim de semana para ti
Carlos


PS - É certamente muito mais fácil decepcionares-te a ti mesma do que me decepcionares a mim... é que eu não tenho uma visão cor de rosa ou negra de ti, tenho só apenas a visão correcta.

sexta out. 07, 12:56:00 da tarde WEST  

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